Associado ao brinquedo[1], à brincadeira[2], ao jogo e ao esporte, o “lúdico” tem como característica a espontaneidade, criatividade, alegria, prazer, fruição, presentes em práticas corporais diversificadas. Pode ser interpretado como uma manifestação cultural, inerente ao ser humano [não somente à cultura infantil], estando vinculado às práticas sociais, potencializando a existência humana e a sua comunicação com a realidade. A cultura lúdica tem sido extirpada da infância [e da vida adulta]. Da mesma forma, suas manifestações têm sido “controladas” e “confinadas” a tempos, espaços e práticas legitimadas e associadas ao consumo pela indústria cultural. Como a arte contemporânea pode resgatar a dimensão do lúdico na vida cotidiana [até mesmo no processo criativo]? Visitando a 29a Bienal de Arte Contemporânea e a V Paralela, em São Paulo, causou-me surpresa a presença de alguns trabalhos que utilizaram o brinquedo, a brincadeira, o jogo e o esporte como tema central ou secundário, resgatando um pouco da ludicidade necessária. Seguem as imagens.
[1] Objeto com dimensão material, suporte da brincadeira, que estimula o imaginário.
[2] Ação que a criança desempenha sobre o brinquedo
Alessandra Sanguinetti, Estados Unidos, 2010 LAS AVENTURAS DE GUILLE Y BELINDA Y EL ENIGMÁTICO SIGNIFICADO DE SUS SUEÑOS |
Marcelo Amorim, Brasil, 2010 da série INICIAÇÃO |
Claudio Perna, Itália, 1979 FOTOGRAFIA ANONIMA DE VENEZUELA |
Lais Myrrha, Brasil, 2010 PÓDIO PARA NINGUÉM |
Marina Rheingantz, 2010 OBERHOLZ |
Marcelo Amorim, Brasil, 2010 Da série INICIAÇÃO |
Ernesto Neto, Brasil, 2010 DENGO |
Ernesto Neto, Brasil, 2010 DENGO |
Palle Nielsen, Dinamarca, 2010 O MODELO |
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