26 de dezembro de 2012

CAIXAS ... da série "Janelas"


Série Janelas- S/Título
Guache s/ papel
32x24cm
2012
O projeto consiste num desdobramento da série de trabalhos intitulada "Janelas", realizada em pequeno formato, com pintura guache sobre papel; ou em grande formato, em pintura acrílica sobre tela.
Desenho [projeto]
Caixas II e III - 2012


Neste conjunto de trabalhos, desenvolvidos durante o ano de 2012 e apresentado em algumas exposições/salões, personagens aparecem em situações de isolamento em um ambiente aparentemente fechado, com aberturas e/ou frestas azuis que simbolizam janelas ou conexões com o exterior.
 

Caixa III [projeto] - 2012

As "caixas", em fase de criação e projeto, se constituem numa busca de materializar esse espaço da série de desenhos e pinturas, apresentando-o como objeto tridimensional, com um corte frontal, através do qual o espectador pode observar o ambiente representado nos desenhos, porém, sem os seus personagens. Após uma série de desenhos-projetos, a próxima fase está sendo a construção do projeto tridimensional das caixas, primeiramente em papel cartão.

19 de dezembro de 2012

CIRCUITO ORIENTE - "Until The End Of The World"

Hoje ocorre mais uma edição do Circuito ORIENTE de artes visuais, em Santa eresa, no Rio de Janeiro. Estarei participando com trabalhos no Canto da Carambola. Participam do evento 5 espaços/ateliês/galerias existentes no local. Com participação da Caza_Arte Contemporânea, esta edição do circuito se intitula "Feirão do Fim do Mundo" e tem por objetivo comercializar trabalhos de artistas com preços atraentes para novos/as colecionadores/as. Abç, Fabiano Devide.
 

12 de dezembro de 2012

Andy WARHOL, Pop Art e o Esporte

Em 2010, iniciei uma investigação sobre as relações entre gênero e práticas corporais a partir de uma série de pinturas. Recentemente, após revisitar algumas imagens daquele projeto e também  produzir em 2012 material sobre "Arte e Esporte: diálogos possíveis na Educação Física escolar", destinado à palestra para alunos/as de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal Fluminense, decidi organizar o material para ser compartilhado aqui, acompanhado de textos breves. Assim, o objetivo é postar imagens acompanhadas de textos sucintos e informativos [que não se propõem acadêmicos], de trabalhos de artistas contemporâneos que tematizam o esporte em algumas de suas obras. Inicio com Andy Warhol e sua Athletes Series, realizada no final da década de 1970, ainda sob influência da Pop Art.

Pop foi um movimento com identidade norte-americana, surgido no início da década de 1960, com artistas como Andy Warhol, Claes Oldenburg, Roy Liechtenstein, Tom Wesselman, James Rosenquist, entre outros. Incorporou a ideia de apropriação de imagens, com atenção especial para a relação entre a “arte” e a “técnica” (filme, foto, serigrafia, impressão etc.). Em geral, estava relacionada ao repertório de imagens do cotidiano de uma sociedade de consumo, no pós-guerra, com circulação de imagens e estetização do cotidiano, utilizando técnicas da cultura visual de massa, com desenho simples, antigestual, premeditado, derivado das propagandas e comunicações de massa, letreiros comerciais, histórias em quadrinhos, fotografias de jornais e celebridades. Privilegiou veículos bidimensionais, como a pintura e a gravura, com transferência direta da imagem através de colagem ou serigrafia (Mc´ARTHY, 2002; ARCHER, 2008).


Campbell´s soap series [196-]
MoMA
Foto: F. Devide
Nesse contexto, Andy Warhol tornou-se famoso na década de 1960, pela imagem icônica das latas Campbell [à dir.], seus filmes com duração excessiva, câmera fixa e ausência de narrativa; além de festas com celebridades, intelectuais e artistas, realizadas no atelliê “The Factory”, em Nova Iorque, cujo nome fazia alusão ao seu reconhecimento de que a arte não podia evitar ser tratada como mercadoria, da mesma forma que latas de sopa ou caixas de sabão.








“Nas mãos de Andy Warhol, caixas de sucrilhos Kellogg´s, pêssegos Del Monte e suco de tomate Campbell´s significavam abundância numa escala inconcebível antes da guerra (...) Esse era um mundo estranhamente duplicado de objetos à venda. As coisas representadas nas pinturas estavam disponíveis a pessoas de quase todas as classes, enquanto as próprias pinturas, que se mostravam altamente vendáveis como mercadorias de arte, estavam igualmente disponíveis, especialmente quando reproduzidas como gravuras, pôsteres e cartões postais” (McARTHY, 2002, p. 31)
Warhol produziu as primeiras imagens com pinturas sobre páginas de jornal – manchetes e fotografias trabalhadas com tinta e técnica de silk-screen. A repetição na obra de Warhol gera um ritmo, conseqüência do processo de impressão serigráfica. Por isso, em termos, produz uma arte que parece não ter autoria, que não diz sobre seu autor. Retoma a ideia do all over (repetição e ocupação homogênea do plano), com uso de cores em contraste. Na obra “Brillo Boxes” [1964], p. ex., caixas de madeira e não de papelão, receberam a impressão do rótulo do sabão Brillo pela técnica da serigrafia, demonstrando como Warhol se apropriava da imagem e não do objeto; e como problematizou a ideia da obra de arte como mercadoria.

Marilyn Monroe dourada
211,4 x 144,7cm
MoMA
[1962]
Foto: F.Devide
O artista também desenvolveu trabalhos que se associavam à morte, como a temática do desastre ou as imagens de ícones mortos, como Marilyn Monroe, Elvis Presley e Jack Kennedy. Nos anos de 1970, pintou ícones como Mao TSE Tung e Mick Jagger. Para Warhol, a sua obra devia circular como a cultura da sociedade de consumo que ele criticava.
“Na época em que Warhol e outros artistas pop dirigiam sua atenção para a fama contemporânea, eles tinham à sua disposição um panteão de indivíduos famosos cujas vidas eram assunto de intensa investigação e criação de mitos populares. (...) Não é de surpreender que  o interesse dos artistas  por celebridades revelasse  o grau de envolvimento deles na perpetuação e manipulação da celebridade” (McARTHY, 2002, p. 37; 41).
Athlete sSeries [1977-1979]
Andy Warhol
Entre os diferentes trabalhos que utilizaram celebridades ícones das décadas de 1960-70, por sugestão de Richard Weissman, Warhol produziu “Athletes Series”, uma coleção de dez obras realizadas a partir de retratos em silk-screen, capturados de estrelas do esporte influentes do século XX. A série foi iniciada em 1977 e finalizada em 1979, sendo assinada pelos respectivos atletas.

Andy Warhol e Pelé
[déc. 1970]
A ideia por trás da série veio de Weissman, que sugeriu a possibilidade de associar atividades esportivas e artísticas, comumente não relacionais entre si, o que Warhol poderia buscar ao realizar a série de retratos em silk-screen. O colecionador Richard Weisman, que conhecia o artista por mais de duas décadas, dizia que Warhol não sabia a diferença entre uma bola de futebol e de golf. Por isso, escolheu os atletas e os visitou com o artista voando pelos Estados Unidos em quartos de hotel e outros lugares para fotografá-los com uma câmera polaroid, para que Warhol tivesse uma base para suas pinturas. Entre os atletas eternizados na série de Warhol, encontram-se: Dorothy Hamill, Pelé, Jack Nicklaus, Rod Gilbert, Muhammad Ali, Tom Seaver, Willie Shoemaker, Chris Evert, OJ Simpson, Kareem Abdul Jabar. A coleção foi roubada da casa de Richard Weisman, em Los Angeles, em setembro de 2009.

Pelé
Athletes Series [1977-1979]
40 x 40 inches
Referências
ARCHER, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Mc´ARTHY, D. Pop Art. São Paulo: Cosacnaify, 2002.
Entrevista com Richard Weissman. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=CFaQYFh80Rg Acesso em: 12 dez. 2012.
Notas do curso "História da Arte contemporânea", ministrado por Pedro França, Rio de Janeiro, EAV-Parque Lage, 2009.

8 de novembro de 2012

Participação na ARTIGO - Feira de Arte Contemporânea, RJ - 2012

Com Marilia Loschi, que adquiriu a obra "S/ título, Série Janelas" (140x90cm) 2012, exposta anteriormente na coletiva "Experiência Pintura", na EAV-Parque Lage (RJ).
Com o galerista Luiz Fernando Landeiro [esq.] e o colecionador Beto Silva [centro], que adquiriu um dos desenhos da Série "Janelas" (2012), exposto anteriormente na coletiva "Afinidades: a escolha do artista", na galeria Caza_Arte Contemporânea (RJ)
Com o galerista Luiz Fernando Landeiro, da Galeria Luiz Fernando Landeiro, Salvador [BA].






Stand da Galeria Luiz Fernando Landeiro [Salvador, BA] na Artigo, com trabalhos da série "Janelas" [esq.] e os trabalhos dos artistas Marcelo Jácome, Alessandra Vaghi e Bruno Miguel .

 

 
Eu e as galeristas Úrsula Tauz [esq.] e Letícia Tandeta [dir.] da FaceArte Galeria [RJ]


Trabalhos da Série "Janelas" [2012]
expostos no stand da Galeria Luiz Fernando Landeiro
[Salvador, BA].


Trabalho da Série "Lutadores" [2011] à esq.,
no stand da FaceArte Galeria
[Rio de Janeiro, RJ].



 

1 de novembro de 2012

ARTIGO - Feira de Arte Contemporânea [convite]



 
 
Convido os colegas a comparecerem à abertura da ARTIGO - Feira de Arte Contemporânea, que ocorrrerá entre 8-11 de novembro, no Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro.
 
Estarei com trabalhos de pintura das séries "Lutadores" [2010], "Silêncios" [2011] e "Janelas" [2012], respectivamente, nos estandes da FaceArte Galeria [Rio de Janeiro] e Luiz Fernando Landeiro Galeria [Salvador].
 
A abertura para convidados será no dia 7/11, entre 17h-22h, conforme convite ao lado.
 
Abç, Fabiano Devide.

17 de outubro de 2012

30a Bienal/SP - As práticas corporais e a ludicidade nas obras de Arthur Bispo e a "constelação" de Péres-Oramas


Manto da apresentação
Arthur Bispo do Rosário
[artista homenageado]
A 30ª Bienal/SP tem curadoria de Luis Pérez-Oramas e possui como tema “A iminência das poéticas”. Homenageando Arthur Bispo do Rosário, a mostra é constituída por 111 artistas e cerca de três mil obras expostas nos três andares do Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, até 9 de dezembro de 2012. A expografia da mostra apresenta grupos de obras de um mesmo/a artista, como pequenas mostras individuais, ao redor da obra do artista homenageado, conferindo uma ideia de “constelação” relacional entre todos/as.


Há dois anos publiquei um post sobre a presença do “lúdico” em alguns trabalhos que vi na Bienal de São Paulo e na Paralela, em 2010. Passados dois anos, minha investigação artística seguiu outros caminhos, mas meu olhar permanece sensível para a experiência estética de confronto com a obra de arte que tematiza de forma contundente ou periférica, práticas corporais representadas pela ginástica, pela brincadeira, pelo jogo, pelo esporte, pela dança etc.

Por isso, publico novamente aquele post de 2010 [abaixo], tecendo algumas ressalvas: 1. Algumas imagens apresentadas a seguir são fragmentos de algumas obras e por isso apresentados/as lado a lado [fragmento e obra]; 2. O deslocamento da imagem de um trabalho do conjunto dos demais apresentados na 30ª Bienal/SP interfere significativamente na produção de sentido sobre o mesmo, posicionado de forma intencional na expografia da Bienal. Nesse sentido, minha intenção primeira segue na direção de pôr em foco alguns fragmentos ou obras expostas que tematizam as práticas corporais, mais do que apresentá-las como síntese do pensamento dos seus/suas artistas.


 

Frédéric Bruly Brouabré
Costa do Marfim

Nydia Negromonte
Lima, Peru
Barrado [argila crua sobre a parede] e A Ginasta [Impressão digital em papel]





 1


Alair Gomes
Valença, Rio de Janeiro
Tríptico na Praia n. 3 [1] e Tríptico na praia n. ? [acima]

1
2
3
4

Ilene Segalove
Los Angeles, Estados Unidos
History of the American 20th Century - 1981
[1-4 - fragmentos]
1
2

Ciudad Abierta
Valparaiso, Chile
[1-2 > fragmentos]






Waldemar Cordeiro
Série Parque infantil Clube Espéria




Ed Hirose
Lima, Peru
Série Pozuzo [2000-2003]
79 fotografias [fragmentos]









Cadu
São Paulo, Brasil
Partitura, 2010-2011



Arthur Bispo do Rosário


 Associado ao brinquedo [1], à brincadeira [2], ao jogo e ao esporte, o “lúdico” tem como característica a espontaneidade, criatividade, alegria, prazer, fruição, presentes em práticas corporais diversificadas. Pode ser interpretado como uma manifestação cultural, inerente ao ser humano [não somente à cultura infantil], estando vinculado às práticas sociais, potencializando a existência humana e a sua comunicação com a realidade. A cultura lúdica tem sido extirpada da infância [e da vida adulta]. Da mesma forma, suas manifestações têm sido “controladas” e “confinadas” a tempos, espaços e práticas legitimadas e associadas ao consumo pela indústria cultural. Como a arte contemporânea pode resgatar a dimensão do lúdico na vida cotidiana [até mesmo no processo criativo]? Visitando a 30a Bienal de Arte Contemporânea, em São Paulo, me deparei com alguns trabalhos que utilizaram o brinquedo, a brincadeira, o jogo e o esporte como tema [central ou secundário], resgatando um pouco da ludicidade necessária. Seguem as imagens...


[1] Objeto com dimensão material, suporte da brincadeira, que estimula o imaginário.

[2] Ação que a criança desempenha sobre o brinquedo.

22 de agosto de 2012

Montagem "EXPERIÊNCIA PINTURA", EAV/RJ


Seleção de trabalhos para montagem

Galeria EAV/RJ - Esq. > Dir.: Viviane Teixeira, Fabiano Devide, Betelhem Makkonen, Gabriela Simões.


21 de agosto de 2012

Abertura da Coletiva "EXPERIÊNCIA PINTURA"


A exposição coletiva "Experiência Pintura", terá abertura nesta Sexta-feira, dia 24/8, às 19h, nas galerias 1 e 2 do Hall da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio de Janeiro. Com curadoria de Suzana Queiroga, a exposição demarca o momento atual do processo de investigação de dez artistas, alunos/as do curso "Experiência Pintura II", do módulo de desenvolvimento da EAV. Estarei apresentando pela primeira vez duas pinturas em grande formato da Série "Janelas", que venho desenvolvendo a partir de pequenos desenhos que foram expostos em 2012 na Coletiva "Afinidades: a escolha do artista", na Caza_Arte Contemporânea [RJ]; e nos Salões 18 Unama de Pequenos Formatos, Galeria Graça Landeira [PA]; e 42 Novíssimos, Galeria IBEU [RJ].


Montagem, EAV, 20.08.12.


Segundo Caderno, O Globo, 20.08.12



8 de agosto de 2012

Texto sobre processo no site da Coletiva "Experîência Pintura" - EAV/Pq. Lage

Janelas abertas - por Fabiano Devide <http://experienciapintura.blogspot.com.br/> 


“O silêncio é a “respiração” (o fôlego) da significação; um lugar de recuo necessário para que se possa significar (...). Reduto do possível, do múltiplo, o silêncio abre espaço para o que não é “um”, para o que permite o movimento do sujeito. (...) não é mero complemento da linguagem. Ele tem sua própria significância. (...) é garantia do movimento dos sentidos. Sempre se diz a partir do silêncio”(ORLANDI, E. P. As formas do silêncio: do movimento dos sentidos. Campinas: Unicamp, 2002. p. 13;23)
Série Silêncios
S/ Título
Acrílica s/ tela
50 x 50 cm
2011

A investigação atual surgiu a partir da série “Silêncios” [2011], que trouxe novas interrogações e indicou aberturas, pois a relação entre corpo, práticas corporais e masculinidades, na qual minha produção vinha se debruçando, modificou-se em vários aspectos: o surgimento de imagens provenientes de fora do contexto das práticas corporais, as imagens estáticas e passivas, assim como a atmosfera silenciosa, reflexiva e introspectiva. 

A partir daí, meu processo costuma iniciar com trabalhos de pintura sobre papel em pequeno formato. O uso do papel como suporte tem servido como processo, via de apropriação, aprofundamento, negociação, interpretação daquilo que passou a ser o fio condutor da investigação: o “silêncio”.
Série Janelas
S/ Título
Impressão de carbono e guache s/ papel
32 x 44 cm
2012

A pintura sobre o papel ocasionou o surgimento de outra série – “Janelas” – a qual tenho apresentado este ano em diferentes espaços e que estará na coletiva “Experiência Pintura”. O processo tem o “silêncio” e sua possibilidade de produção de sentidos, como fio condutor, a partir do qual a série “Janelas” tem sido um desdobramento.

De imagens garimpadas no ambiente virtual, passei a produzir as próprias fotografias daquelas cenas que me impactam em algum fragmento do cotidiano, geralmente em viagens. A partir daí, desloco o personagem que “congelei” na imagem fotográfica para uma caixa, cuja arquitetura opressora, fria e silenciosa o aprisiona, num tempo de desaceleração, contemplação e espera.
     
 
Estudo para Série "Janelas"
[Detalhe]
Acrílica s/ papel
100 x 140 cm
2012
Os anônimos personagens captados originalmente na fotografia são transferidos para o papel parcialmente, através de uma impressão por carbono, como “esboços” de um estado de vazio existencial. Por isso, opto por não preenchê-los com tinta, pigmento [ou conteúdo]. Posiciono as janelas – azuis - em diferentes planos, com vistas a estabelecer um diálogo entre dentro/fora, como “frestas” por onde entra [ou sai] aquilo que este personagem aguarda sem pressa, diante desta janela aberta.


por Fabiano Devide, Rio, agosto, 2012.

7 de agosto de 2012

Mostra Artística VI Congresso Internacional de Estudos sobre a Diversidade Sexual e de Gênero - UFBA/Salvador

O VI Congresso Internacional de Estudos sobre a Diversidade Sexual e de Gênero, ocorrido na Universidade Federal da Bahia, em Salvador, organizou uma "Mostra Artística", onde artistas apresentaram trabalhos em diferentes suportes, como pintura, instalação, vídeo e performance, que abordassem questões de gênero em diferentes áreas do conhecimento.

Na ocasião, apresentei quatro trabalhos da Série "Lutadores" [2010-2011], em guache sobre papel, tamanhos 34x47cm. Esta sérier foi elaborada a partir de um projeto desenvolvido no curso Módulo de Pintura II, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e aborda as relações entre corpo, gênero e masculinidades nas práticas corporais. Um conjunto dessas obras foi apresentada na exposição individual "Híbridos" [2011].