30 de abril de 2014

Convite da exposição "COMO REFAZER O MUNDO" - Galeria Luiz Fernando Landeiro/SSA

Divulgo a abertura da exposição coletiva "COMO REFZER O MUNDO", em 15 de maio, às 19h, na Galeria Luiz Fernando Landeiro, em Salvador, na qual estarei participando.
 
"A galeria Luiz Fernando Landeiro Arte Contemporânea, convida para a exposição "Como Refazer o Mundo", uma coletiva, com a curadoria de Divino Sobral.  Nos três pavimentos da galeria estarão exibidas obras em desenho, pintura, gravura, objeto, instalação, fotografia, vídeo, registro de performance e graffiti, assinadas por 33 artistas:
 
André Winter Noble, Andrea C. Brown, Andrey Zignnatto, Adrianna Eu , Almandrade Andrade, Ana Verana , Arthur Scovino, Bicicleta Sem Freio, Bruno Miguel, Camila Soato, Carolina Paz, Derlon Almeida , Eliezer Bezerra, Evandro Soares Reis , Fabiano Devide, Fábio Baroli, Fábio Carvalho , Fábio Magalhães, Helô Sanvoy , João Oliveira, Juliana Moraes, Lilian Maus , Luciana Knabbenn, Luiz Mauro , Mayra Lins , Marcelo Daldoce , Péricles Mendes , Renata Cruz, Rosa Bunchaft, Tuti Minervino, Victor Leguy , Virgílio Neto e Zé de Rocha".
 
 
Texto do curador DIVINO SOBRAL
 
Como refazer o mundo
“E o mundo teve mundos”
Wallace Stevens


"Como refazer o mundo reúne trabalhos de trinta e três artistas nacionais provenientes de Brasília, Florianópolis, Goiânia, Jundiaí, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Uberaba. Agrupa obras de diferentes categorias e suportes (pintura, desenho, aquarela, gravura, bordado, recorte, objeto, instalação, fotografia, vídeo, registro de performance e graffiti) evidenciando a prática artística contemporânea como uma atividade que, a partir das experiências individuais dos artistas, se dedica a criar interpretações e a refazer aspectos do mundo. Reúne obras que reconstroem e deslocam o estatuto e a configuração de imagens e figuras, que extraem ou fixam pequenas coisas do dia a dia, de acontecimentos que passam despercebidos, de objetos que de tanto usarmos deixamos de notar, de afetos que vão sendo armazenados na memória e para os quais muitas vezes não temos tempo, de sentimentos que frustramos, de desejos que desviamos ou não realizamos, de espaços da imaginação que deixamos de frequentar e de colocarmos em conversação com os espaços do mundo, por estarmos tão alienados pelo funcionalismo e pela urgência da vida nas grandes cidades. Obras produzidas em diálogo com o mundo e que nos colocam atentos a ele, que nos convidam a vivenciá-lo, que operam e fazem sentido diante dele e para ele, e que propõem inúmeras formas de conversações com a vida atual.
A exposição traz uma pauta ampla e diversificada de questões que despertam interesse no quadro da produção brasileira, tais como: a apropriação e a mistura de imagens prontas produzidas tanto pela história da arte quanto pela publicidade e pela indústria; a recuperação da linguagem figurativa explorada na elaboração de narrativas visuais dedicadas ao universo da intimidade do artista e à manifestação do sujeito em atrito com o mundo; o desenvolvimento de complexas relações entre imagem e texto; as diferentes maneiras pelas quais se manifestam repertórios vinculados à memória; a presença de procedimentos de colecionismo e de arquivismo na formação das obras; o diálogo entre as heranças populares e a linguagem contemporânea; a presença ou a representação do corpo e da carne humana na constituição da obra; o conceito de obra em processo aberta aos experimentos e ao registro do tempo; a crítica à alienação da sociedade de consumo; a importância do desenho enquanto linguagem autônoma nos circuitos de arte institucional e mercadológico. Enfim, o percurso da exposição permite o defrontar com procedimentos da arte contemporânea pelos quais os artistas vão resignificando as coisas do mundo". [Divino Sobral, Salvador, 2014]



13 de abril de 2014

DESLIZE - surfe e skate no MUSEU DE ARTE DO RIO (MAR)

OLAFUR ELIASSON
Your Mercury Ocean, 2009
shape de madeira compensada e revestimento de espelho
Coleção Patrícia Carta
ESPORTES RADICAIS... Desde 14 de janeiro até 27 de abril está montada a exposição "Deslize: surfe-skate" no MAR - Museu de Arte do Rio, instituição que acaba de receber o prêmio de melhor arquitetura na modalidade "museus" em todo o mundo.
 
Ir ao MAR, apesar do caos urbano das obras do projeto do Porto do Rio de Janeiro, vale a visita pelos projeto educativo da instituição, pela bela arquitetura e paisagem que se descortina em seu terraço, logo após sairmos do elevador, além de exposições variadas que estão ocorrendo em seu interior. Portanto, vale conhecer o prédio e sua arquitetura, por si.
 
GUILHERME TEIXEIRA
Rolê, 2010
madeira, peças de skate e lixa
Coleção do artista.
A exposição coletiva "Deslize: surfe-skate" possui curadoria de Raphael Fonseca. Além dos amantes de esportes radicais, que experienciam o risco, a vertigem e a liberdade que estes oferecem, o público em geral é convidado a se imaginar, como espectador, no "deslize" proporcionado pelo surfe e o skate, práticas corporais muito presentes na cultura carioca.
 
A exposição dialoga com questões cotidianas, como a cidade, o corpo, o meio ambiente, o gênero, a intersecção com a música, entre outros aspectos que as obras, apresentadas em diferentes suportes, abordam, seja através do vídeo, da instalação, do objeto, da pintura, da escultura, do desenho ou da fotografia.
 
Abaixo apresento alguns clicks que fiz da coletiva, com presença de obras de mais de quarenta artistas nacionais e internacionais, devidamente identificados/as, de acordo com as fichas técnicas disponibilizadas em alguns dos trabalhos.


ÂNGELO VENOSA
Mil e duzentos, 2014
skate e parafusos
coleção do artista.
 
ALAIR GOMES
Sonatina, 1970-80
fotografia
Coleção Fabio Settimi
 
NELSON LEIRNER
Missa Móvel, 2008
objetos de madeira, plástico, borracha e porcelana
Coleção Galeria Silvia Cintra
 
NENA BALTAR
Desenho, Modo, Águas, 2014
vídeo - duração 10 minutos
Coleção da artista.

DEMIAN JACOB
Série Deslizantes, 2013 [detalhe]
Fotografia polaroid
Coleção do artista 

SILVANA MELLO
Sesper Calstreets, 2011
verniz vitral sobre painel de azulejos
Coleção Fernanda Lima

FABIO FLAKS
Aéreo 2, 2011
Óleo s/ tela
Coleção Galeria Pilar




DEA LELLIS
Sem título, 2013
Acrílica s/ papel
Coleção particular
 
WILBOR
Naipe de Metais, 2014
Gravura, shapes e vídeo [duração 7 minutos]
Skatistas: Bruno Piu, Leo Rodrigues e Raphael Gibson
Imagens: Paulo Rodrigues e Wilson Domingues Direção Musical: Frado
Saxofone: Thiago Queiroz; Trompete: Leandro Joaquim
Trombone: Marcos Serragrande; Participação especial: bate-bola
Coleção do artista
 





RAQUEL SCHEMBRI
Solo, 2010
Acrílica s/ tela

CLAUDIA HERSZ
Maramar (série Moronda), 2013
desenho nanquim s/ papel de algodão
Coleção da artista
 
 
A série de shapes abaixo - S/ Título - é da coleção de Ricardo Fainziliber (1981-2009) e apresenta 37 shapes da coleção desse jovem que se dedicou ao esporte: impressão s/ madeira
 
Damien Hirst

Andy Warhol

Keith Haring

George Condo

Nara + Murakami

Jeff Koons [primeiro e segundo shapes à esq.; e David Shrigley, terceiro shape, à dir.]

Christopher Wool