Este espaço é destinado à divulgação da arte em suas múltiplas linguagens, recortes históricos e temas. De forma paralela, apresento aspectos do trabalho que desenvolvo, no Rio de Janeiro.
5 de dezembro de 2023
Exposição Coletiva - CORAÇÕES À DESMEDIDA - Solar dos Abacaxis.
12 de outubro de 2023
Exposição coletiva QUEERERES - Casa Atelier PARADOXO
30 de julho de 2023
"Novos Ares: Pontal Reinventado" - Museu do Pontal
"Brincadeiras de meninos: a separação de brincadeiras infantis a partir do gênero corresponde a uma prática disseminada pelas escolas (só para meninas ou só para meninos) predominantes na vida brasileira até meados do século XX. O artista Antônio de Oliveira, que nasceu em 1912, foi um dos autores que, na arte popular, se dedicou com grande empenho ao registro das brincadeiras típicas da infância" (Disponível em: <museucasadopontal.com> Acesso em 01 ago. 2023.
O Museu Casa do Pontal, inaugurado em 1996, tem como fundador Jacques Van de Beuque, que após fugir de um campo de trabalho forçado na Alemanha, chega ao Brasil em 1946, incentivado por Candido Portinari. Em 1951, residindo em Recife, conhece Mestre Vitalino e outros artistas populares da região, impressionando-se com os bonecos de barro, iniciando sua coleção. Em 1500 m2, o Museu Casa do Pontal reúne aproximadamente 8500 obras, de 300 artistas, colecionadas por mais de quatro décadas de pesquisa de seu fundador, apresentadas em exposições temáticas, que abrangem o cotidiano, festividades, religiões, entre outros aspectos da vida da população brasileira. A instituição conta com Programa Social e Educacional, com visitas teatralizadas, musicadas e formação continuada de educadores"O percurso expositivo, com cores e aberturas que permitem vislumbrar uma perspectiva do amplo espaço de mil metros quadrados, foi pensado para revestir de magia e encantamento o mergulho do público no universo da arte popular. Junto às exposições, o público verá a riqueza da arte popular através de vídeos e textos poéticos, e em depoimentos de personalidades como Gilberto Gil, Dona Isabel, Ailton Krenak e José Saramago. "Novos ares: Pontal reinventado” é a exposição central, [...], uma homenagem à proposta original de apresentação das obras do Museu do Pontal criada por seu idealizador e fundador, Jacques Van de Beuque (1922-2000), que estabeleceu uma apresentação própria e inovadora para apresentar o Brasil profundo revelado por seus artistas populares. Esta concepção foi revisitada à luz de 2021, com uma nova compreensão dos ciclos criados por ele, que apontavam as transformações do Brasil com a migração da área rural para a cidade. Em torno desta exposição central estarão cinco outras exposições nucleares, temporárias, que mostrarão as obras de arte popular a partir de seus criadores, de várias regiões do país". Fonte: museudopontal.org.br
Pelo objetivo deste post, dentre as exposições "nucleares", destacamos a sala 1, "Brincares – brincadeiras e brincantes", com obras interativas, como o “Circo”, de Adalton Fernandes Lopes (Niterói, 1938 – 2005), os brinquedos de madeira de Antonio de Oliveira (Minas Gerais, 1912-1996), o acervo de mamulengos, que explora encenações de teatro de bonecos, um jogo de dança interativo, criado especialmente para a exposição, além de diversas obras que exploram brinquedos, brincadeiras e jogos da cultura popular, que passam de geração em geração e fazem parte do cotidiano escolar das aulas de Educação Física na Educação Básica.
26 de maio de 2023
Abertura da coletiva EROTIC
Convido a todes para estarem na abertura da coletiva EROTIC, amanhã, a partir das 14h. Um projeto Olugar arte contemporânea @olugarartecontemporanea, com 58 artistas participantes, dentre os quais estarei apresentando uma obra da série lutadores, que problematiza o homoerotismo e as masculinidades nas práticas corporais.
16 de março de 2023
Novo artigo sobre Alair Gomes e a série "Sonatinas, Four Feet" - Revista ART CULTURA
Masculinidades e práticas corporais na obra de Alair Gomes: a série
Sonatinas, four feet
Fabiano Pries Devide
Alair Gomes é um expoente da fotografia brasileira. Sua extensa obra, produzida entre as décadas de 1960 e 1990, integra o acervo de importantes instituições, reconhecida, entre outros aspectos, pelo pioneirismo na abordagem do homoerotismo. Dedicou denotada atenção ao esporte e à ginástica, temas não identificados como emergentes e recorrentes em outros artistas contemporâneos nacionais. Este artigo tem por objetivo discutir as representações sobre as masculinidades expressas em uma de suas séries – Sonatinas, four feet, realizada a partir de 1966 e depositada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Debruçamo-nos especialmente sobre duas sequências nas quais se destacam homens se exercitando na praia. O que nos chamou atenção foi como as práticas corporais, um campo em que, em geral, a heteronormatividade é consolidada, foram mobilizadas para desestabilizar compreensões hegemônicas e apresentar novos significados do uso do corpo e do exercício da sexualidade.
Link: Artigo "Masculinidades e práticas corporais...
Seminário 100 Alair Gomes - 2022
Este post tem por intuito divulgar o "Seminário 100 Alair Gomes", realizado em 2022 e do qual participei da organização e de suas três mesas. Todos, todas e todes podem assistir ao evento no Canal do PPGAV-UFRGS, no YouTube. Confiram!
O evento
reuniu colecionadores como Joaquim Paiva, a historiadora Luciana Muniz
(Fundação Biblioteca Nacional), além de pesquisadores e pesquisadoras que se
debruçam sobre a obra deste artista contemporâneo desde o início do século XX,
representantes da UFRGS, UFF, UFRJ, Unicamp e USP.
Neste
evento, apresentei a pesquisa de pós-doutorado, desenvolvida no PPGHC-UFRJ, na
qual investiguei as práticas corporais e as masculinidades em movimento na obra
desse artista, especificamente a partir de três de suas extensas séries
fotográficas: Sonatinas, Four Feet; Esportes e Beach Triptychs.
Mesa 1 -
Alair por escrito: Seminário
100 Alair Gomes 30 nov.
Mesa 2 -
Alair e a cidade: Seminário
100 Alair Gomes 01 dez.
Mesa 3 -
Alair e o estúdio: Seminário
100 Alair Gomes 02 Dez.