Ingressar na exposição de Louise Bourgeois, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) é uma experiência impactante. A atmosfera soturna do primeiro salão da exposição e as primeiras esculturas anunciam ao espectador a força da obra da artista, nascida na França em 1911. Desenhos, pinturas, esculturas e instalações realizadas com diferentes materiais [mármore, borracha, bronze, papel etc.] tecem um diálogo denso com a teoria psicanalítica, as relações parentais, o corpo, a sexualidade e os estados de espírito, como agressão e medo. A exposição traz um catálogo em dois volumes, um deles dedicado aos escritos provenientes dos diários da artista, encontrados entre 2007 e 2010, onde Bourgeois estabelece relações entre sua obra - sobretudo a escultura - e a psicanálise. Abaixo, algumas imagens da exposição.
Maman Bronze, 1999 |
Sono II Mármore, 1967 |
Jano suspenso com jaqueta Bronze e pátina, 1968 |
A destruição do pai Gesso, látex, madeira, tecido, luz - 1974 |
Casal Tecido, 2001 |
Sete na cama Tecido e aço inox, 2001 |
Arco da histeria Bronze, 1993 |
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